20 setembro, 2013

Decidir.


Ah, o trabalho... ele tem sido leve, mas a problemática não é o fluxo e sim, as pessoas que o gerem. Levar uma sequência de tombos não é algo divertido e creio que, ninguém goste. Refazer cálculos várias vezes num mesmo dia é enfadonho. Mas o que dói lá no fundo é perceber que há a possibilidade da não realização de um sonho ao final deste ano.
Não, este texto não vem dizer sobre o trabalho em si. Ele nasceu no instante que houve o corte doloroso, no momento onde a possibilidade do desejo não ser gozado. Vem dizer disso, do quanto você aguenta, insiste e se move para a realização. No meu caso, ir passar a virada do ano num local mágico. De "plus" a companhia de quem eu quero muito bem. Hoje, o preço das coisas é relativo. Não é o preço monetário, mas o valor que se dá a momentos, pessoas, histórias. E eu me pergunto porque sou assim? de mergulhar de cabeça com os olhos fechados mas tendo a certeza utópica de que no final tudo vai dar certo? Por que eu tenho um certo "defeito", é de sentir somente aquilo que é intenso, que realmente vibra. Essa é a minha pedra angular. É por isso que aposto todas as fichas na única chance. E é com isso que vou em frente, que me move a embarcar num avião e pousar num outro continente. 

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