22 abril, 2010



Que a chuva caia como uma luva
um diluvio, um delírio
que a chuva traga alívio imediato
que a noite caia, de repente caia,
tão demente quanto um raio
que a noite traga alívio imediato.

21 abril, 2010

vou re-ler pela 2247893247 vez meus mangás.
ajuda a pensar :)

18 abril, 2010

What are you doing this evening?
Stay a little longer
it must be this place
but don't say "no".

14 abril, 2010

3 2 1, wake up!

AUUUUU!!!

Hoje, sim hoje!
eu não acredito que SÓ HOJE aconteceu isso.
to ficando lerda mesmo.
não da pra acreditar que fui tão anta até essa tarde.
vem sol! ventos, a música que toca, e vidas e muuuuuuuuuuitas coisas novas!
animadíssima, até por conta de certa figurinha.
e o sertão vai virar maaaaaaar e o maaaar vai virar sertão!
acordada para a realidade.


Obg larie, carol.



"e são essas histórias de amor, que acontece todo dia sim senhor!"

13 abril, 2010

Cá!

Na loca da pedra,
No meio do mato
Bem longe dos olhos
De um gavião...


A vida é um presente
Que vem do passado
Eis que acharam no mato
A menina, então...


Muidinha...
Miudinha...


Feito estrela na noite,
Disparada no dia
A menina crescendo
Era um rio correndo
Um riso que ria


Antes de tanta gente
Foi semente sozinha
Hoje o rio correndo
E a mata dizendo
“és minha! és minha!”


Vó Cabocla...

12 abril, 2010

Domingo

Um fim de semana meio atípico.
sábado uma oficina, retirada das camisetas, aprender um pouco mais a batucar com o mestre e lembrar do tal dia 10, de abril. até aí nada de errado. madrugada sem sono, gato pulando na cama, enfurnado na coberta.. er.
domingo? acorda as 6 da manhã [quem acorda esse horário no domingo?], come dois "triângulos" de toblerone, vai pro carro e se manda pela estrada. epa: estrada? pois é.. saí de cuiabá as 7:25 e 7:50 estava no parque nacional de Chapada. 60 Km. peguei os temas da maratona e segui adiante.. adiante.. adiante.. até parar numa placa: "bem vindo à Campo Verde". hã? nem vi os quilômetros passarem. fechei os olhos algumas vezes enquanto o velocímetro decidia se ficava entre 120 ou 140 Km/h que as vezes apontava no 160. Andei mais de 200 Km. o mais interessante? é que andei só e senti aquilo me completar. não sei que contemplava quem: se era eu ou a estrada. particularmente essa rodovia é linda pela paisagem, uma das mais belas que já vi. depois de um tempo você se acostuma de tal forma com a velocidade que nem parece que está tão rápido. abri os vidros, soltei os cabelos que agora estão curtos, aumentei o som e fui vagando, só, pelas "estradas" e foi reconfortante. afundei no banco, as vezes tirava o cabelo da cara mas logo tornava a ficar nos olhos. vi verde, azul, morrom, cinza. vi aquela água linda da martinha. quis parar na beira da estrada mas segui em frente. Deu vontade de ir buscar o abraço da larie, o por do sol no muro em frente a kitnet. mas ah, deixei pra lá.. ri. logo irei sentar naquele muro: eu acompanhada do meu chá matte e ela, de alguma cerveja ou talvez tereré.

09 abril, 2010

Gotas.

um pesadelo que parece não acabar
é exame, hospital, operação, uti, remoção, fisioterapia, readequação, quimioterapia, radioterapia e sei lá o que mais.
e agora gripe, água no pulmão, infecção, retorno com urgência.
não acho que alguém lá em cima tenha uma lupa e nos queime como formigas por pura diversão, não.
mas é complicado.
dê-me tranquilidade para aceitar as coisas como são. Por favor.
enquanto isso, vou andando, tropeçando, mas andando.



canta maria rita, canta..

08 abril, 2010

Estrela, estrela




Estrela, estrela
Como ser assim?
Tão só, tão só
E nunca sofrer
Brilhar, brilhar
Quase sem querer
Deixar, deixar
Ser o que se vê...


No corpo nú
Da constelação
Estás, estás
Sobre uma das mãos
E vais e vens
Como um lampião
Ao vento frio
De um lugar qualquer...


É bom saber
Que és parte de mim
Assim como és
Parte das manhãs
Melhor, melhor
É poder gozar
Da paz, da paz
Que trazes aqui...


Eu canto, eu canto
Por poder te ver
No céu, no céu
Como um balão
Eu canto e sei
Que também me vês
E aqui, aqui
Com essa canção...

06 abril, 2010

Do lado




Para ouvir enquanto isso: Adriana Mezadri - Marcas de Ayer



Não querendo revirar o que está ainda bagunçado
mas esta desorganização tem afetado aqui dentro.
do lado de cá do vidro translúcido, parede quase invisível, intransponível.
palpita, expande, volta.
alguns passos pesados que tem o "plof, plof plof" como validade.
A parte de cá me causa um estranho "esranhamento".
uma dor, um não sei o quê.
é como beber água e ainda ficar sedenta, nem se sente o frescor.
do lado de cá, há de se observar muitas coisas na companhia do silêncio.
do lado de cá, sensações, sentimentos, emoções se transforam num piso coalhado de cacos, pregos e espinhos.
deste lado, me encontro.

04 abril, 2010

Burn

Queimando. E é nesta noite que vai ficar me consumindo. Mesmo com as mãos geladas, a tal pressão no peito... labaredas estão por vir, já que a brasa está acesa. Várias vozes farão um coro, uníssono e gritarão em notas agudas, aquelas, bem aquelas que fazem janelas e abóbadas trincarem e estourar. Todas as vozes, em torno de um par de ouvidos, elas armodaçaram uma boca. Já começou o zumbido, não tarda tota a gralhação. Cada voz é uma lenha, um pedaço de madeira e palavra é gasolina. Vê? A boca vendada vai urrar mas não passará de um sussuro. a única coisa escancarada será o par de ouvidos.

Nii - list.


freibut = freedom = liberdade

Título deste blog;


que que é isso ?

muitos pedem, querem e não tem e quando alcançam... (se é que alguém chegou nesta condição)
vazio, liberdade é isso.
é o movimento, é ir para onde quiser, é o não se prender a nada.
aliás, a liberdade está atrelada à uma coisa: o nada.
a liberdade gera medo, porque?
por que ela traz solidão.
pense: liberdade não se acondiciona num potinho e é usada "de vez enquando", não há meio termo, ou se é livre, ou não. ou se joga no vazio do nada ou fica na ponta do penhasco, nesse movimento pendular de ser ou não enfim, livre.
a liberdade é coisa ruim ou boa então?
essa tal liberdade tem seu preço, que costuma não ser nem um pouco barato.



está disposto a pagar? sabendo que é meramente utópico ?



aliás: ser sozinho é diferente de ser solitário.

01 abril, 2010

"Derrubaram ela!"

farol R$ 38,00
aro do farol R$ 30,00
pisca traseiro esquerdo cromado R$ 31,00
guidon R$ 61,00
e algumas cositas mas..


parar a moto no meio da rua na cara dura pra fechar um ÔNIBUS de noite e enfrentar o motorista que derrubou a motoca que tava parada no acostamento, NÃO TEM PREÇO!


isuahiuhasuhsiuhiasu



"A audácia da baixinha"