28 agosto, 2010




You can push me out the window
I'll just get back up
You can run me over with your 18-wheeler truck
and I won't give a fuck
You can hang me like a slave
I'll go underground
You can run me over with your 18-wheeler but
You can't keep me down

27 agosto, 2010

Claríssimos.

E de repente me esbarro com uma "parede" branca. Que é isso ?
Não é parede, aliás, tá longe de ser.
É algo mais como cama box feita de viscoelástico sabe? Resumindo a sua procura no "gúgou", é daquele material que se molda ao corpo, o tal da tecnologia da NASA.
Como ia dizendo: não é parede. Até por que onde já se viu parede ter olhos e claros?
Nunca vi.
Quando a gente tem sono ou parte pra longe, o que mais se quer é sua própria cama. Vê? Não fujo à regra.
Suficiente para me fazer desejar dormir [ou não] mesmo dentro dum ônibus puído, calorento. Na medida para me fazer trocar o almoço por uma garrafa litrão de skol geladíssima em plena segunda feira com o sol refogando meus poucos neurônios e mesmo assim, não ter um traço sequer de mal humor. Consistente para ainda ficar com esse humor em plena sexta à noite, mesmo morta de cansaço e dolorida da academia.
Cama box? Não.
Estou afetada ? certamente, e não foi por conta daquele sol que aponta no céu.

25 agosto, 2010

"menininha sai do portão
vem também brincar
vem pra roda
me dê a mão
traz o seu olhar
vou girando na roda.."

24 agosto, 2010

Na íntegra:

"É"

Senta-se na cadeira, estica as pernas e apóia um dos braços na mesa. Com o outro segura o copo americano, onde um líquido amarelo citrino rodopia com o balanço da mão.
Meu estômago começou a repetir o mesmo movimento daquele recipiente no instante que a vi.
A cada passo que meus pés galgavam, senti o frio subir pelos dedos, fez a curva no calcanhar, serpentiou pelas pernas, deu uma guinada na espinha e atravessou meu coração. A mesma temperatura da bebida foi penetrando com facilidade pela pele, quanto mais me aproximava daquela mesa, mais congelada a minha pequenina e frágil presença.
Um leve tremular transformou-se em terremoto, chacoalhando toda a certeza que eu tivera. A pele arrepiava-se cada vez mais, o queixo travou forças para não tremer, mas os dedos tornaram-se pegajosos e esfreguei as mãos pálidas na calça para enxugar.
Se eu pudesse, me enfiava num grosso casaco de lã para acabar com esse frio mas era uma hora da tarde.
O sol parecia pouco se importar em queimar qualquer coisa que saísse da sombra, assim como ela não se importara nenhum momento com um corpo esquelético, chacoalhante, cambaleando ao passar: comigo.
Eu era o copo; sem graça, gelado e suando frio por conta do líquido amarelo , que rodopiava e girava na mão daquela pessoa. A cada gole um pouco mais da minha vida ia se esvaindo do meu interior e descendo goela abaixo de outrém.
Me estilhaçava como um vidro que trincou com o choque de uma pedra arremessada a cada passo que meu corpo franzino dava, uma marcha fúnebre de uma pessoa só onde o próprio velado fazia seu funeral.

23 agosto, 2010

Simples.

das coisas que tenho, maior parte delas são simples.
quando você descobrir a alegria nessas coisas "simples" e tão "banais", ficará surpreso.
assim, vai vendo, vivenciando e aprendendo...
aprendendo que algumas pequenas horas são suficientes para entender e querer estar perto de quem gosta de você.
entender que pouco é muito.
compreender seu próprio ritmo, assim você acaba se amando mais, se cuidando mais, se respeitando.

"agora posso respirar, nunca senti tão bem"

20 agosto, 2010

o/

"break!"

uma pequena pausa:
um restaurante,
uma lanchonete,
um jantar,
um churrasco,
duas festas.

meu descanço para as próximas jornadas :)

17 agosto, 2010

"É."

"Senta-se na cadeira, estica as pernas e apóia um dos braços na mesa. Com o outro segura o copo americano, onde um líquido amarelo citrino rodopia com o balanço da mão.
Meu estômago começou a repetir o mesmo movimento daquele recipiente no instante...(..)"

14 agosto, 2010

Viver.

frio! yes! friiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiio!
só o vento gelado insistindo em querer ficar junto ao corpo mas,
pra isso existem vários métodos para afastá-lo.
como é bom.
bom é viver, bem.

11 agosto, 2010

In¹

sabe o que é esmurrar um portão de ferro de 3 metros de altura as 9 e alguma coisa da noite?
ficar com as mãos vermelhas, quentes desses socos, querendo acertar o rosto de um puto ?
sabe o que é ver sua mãe morrer aos poucos ? sabendo que é seu próprio pai que está a matando ?
sabe o que é ter de entrar em casa e olhar pra essas coisas e falar: "tudo bem, vai ficar tudo bem"?
sabe o que é acordar todas as madrugadas, 1, 2, 3, 4, 5 vezes do nada e sem motivo aparente?
sabe o que é olhar a conta do banco e de uma hora pra outra seu dinheiro some e aparece: "confisco de bens" ?
sabe o que é pegar o telefone, revirar uma agenda e não saber pra quem telefonar ?
não.

eu poderia deitar no meio do asfalto e esperar que um ônibus, caminhão esmagasse essa minha cabecinha que está com os neurônios quase queimados de tanta coisa que tem pensado. mas a cena não seria muito boa. me jogar do penhasco é ridículo também, se bem que daria mais trabalho para achar o corpo e.. não vem ao caso.
e quando acho que vou tirar uma parte da armadura, apertam ainda mais, soldam os parafusos, colou-se. a coisa toda se tornou tão animalesca que já não estou mais nem aí para as minhas dores nem a dos outros, em quem acertar, acertou e problema dele pois já que não me dão pausa, vou indo até as últimas consequências.
se sobrar pedaço pra contar história... vai ser muito.

08 agosto, 2010



"can we pretend that airplanes in the night sky are like a shooting stars,
I could really use a wish now, a wish right now, a wish right now."

Pegando fogo.

yeah yeah yeah
quanto custa um sonho ? hã?
ninguém sabe.
quanto vale uma noite perdida no meio de pessoas desconhecidas, drogadas, alcoolizadas: libertas?
ver namoros dados como dissolvidos e no hall entre fumódramo, pista e banheiro, reatando?
e o contrário também.




"Vou rugir,
ficar fora até tarde
vou festejar com todos os amigos que você odeia
antes tarde do que nunca."





achou mesmo que manteria isso escondido?




If you keep up the ****, take the hit, dig the grave.

03 agosto, 2010

Não importa, simplesmente não se importam ;)



'fikdik'

01 agosto, 2010





E daí ?