31 março, 2011

Ciclos.

Nunca pensei em anunciar a morte de alguém, menos ainda da minha mãe.
procurar as pessoas mais próximas é uma tarefa difícil, desgastante... ao mesmo tempo é consoladora.
E todas choram, não se conformam.
alguns conseguem vir para ter uma última conversa, um pouco de alegria. Já outros não suportam essa dor. Nesses momentos cada um se segura como pode, é como se vestissem um personagem e atuam frente ao inevitável.
Pensei que perderia minha mãe sim, mas não com 21 anos de idade. Talvez lá pelos 50.. mas 21?
e todos me falam: "força".

palavra de muito peso.


enfim... complicado.
mas a gente vai aprendendo, vai "vivendo" essa morte-vida [aliás, a morte é apenas um evento da vida]. E eu vou deixando de olhar somente as minhas dores, abraço a dos outros, assim como abraçam as minhas angústias. Aos poucos vou aprendendo a ter serenidade, a ser mais doce nesses momentos.. a cobrar menos, a exigir menos, principalmente: de mim mesma.
não está em minhas mãos, nunca esteve.
e agente aprende a se perdoar.


22 março, 2011

You know


If you come inside
things will not be same
when you return to the night
If you think you've won
You never saw me change
the game that we've been playing
Arm yourself because no one else here will save you
the odds will betray you
are you willing to die?
the coldest blood runs through my veins
You know my name

12 março, 2011

P. Soup




"Eu estou confusa e não é a primeira vez

Eu não estou dizendo que você não está em minha mente

Eu espero que você não ache que sou grosseira."

08 março, 2011

"Quem são vocês?"

Os dias vão passando, os treinos, a intensidade.
Embora eu já faça parte deste time a 1 ano e meio, pela primeira vez é que consigo me dedicar interamente.
Se treino pesado na academia é para complementar os do futebol, todos os dias que penso em faltar, quando já não tenho mais força pra fazer aquela série ou é a perna que não aguenta mais fazer força seja no leg, seja correndo, lembro que quando mais eu suar ali, menos vou sangrar em campo com o time adversário.
Aí vem as meninas, cada uma delas. cada uma sendo um pequenino universo. E já não sou mais jogadora simplesmente. Sei lá o que sou aos olhos dessas tantas garotas, outras tantas mulheres feitas já... todas elas, uma constante preocupação para mim.
Aos poucos vão chegando as notícias das preocupações que elas tiveram comigo no período de ausência, das dificuldades. Logo vem os comentários de incentivo, elogios e reconhecimento, ao regresso...
Minha segunda casa: que saudades senti, como é bom estar de volta.

Obrigada meninas.

07 março, 2011

Caramba...
pescoço dolorido, roupa coberta só de lama.. e a tendência é só aumentar o ritmo e a cobrança.
minha sinusite não quer dar trégua, ai cú!
mas tamo aí. e vamo que vamo.

03 março, 2011




Floor Floor Floor!!