24 novembro, 2010

Vai passando.

Os dias vão passando e eu, com eles.
Meio que vivendo no piloto automático, sem tempo pra pensar em quase nada.
Dormindo muito pouco, acordando várias vezes em horários malucos... virou rotina já.
Rotina hospitalar.
Ainda sinto medo da morte que pode estar mais perto do que gostaríamos que estivesse, mas a idéia já não dói tanto assim. Uma pequena sensação de conformismo... se for pra ficar, vai permanecer por aqui.
E vou deixando a vida acontecer, com bastante dificuldade de soltar essas "cordas".
um passo de cada vez: bem devagar mas, é um passo.

17 novembro, 2010

Part.

This labeling
this pointing
this sensitive's unraveling
this sting I've been ignoring
I feel it way down
way down.

06 novembro, 2010

"Como assim?"

Estranho...
Acordei de manhã exausta. Não consegui dormir.
É tão "algo que não sei classificar", que chega ser difícil de expor aqui em palavras.
Engraçado estar ouvindo uma música tocada apenas no piano e com um nome singular, faz acontecer um pequeno pandemônio dentro do meu ser. Pareço estar dentro dum globo e ao meu redor várias tv's ligadas a canais diferentes e todas, todas falando ao mesmo tempo. Vou olhando uma de cada vez e vai passando por mim, ora rio, ora tenho vontade de chorar. Mas o estranhamento todo vem da pergunta: Era eu ali?
Já me sinto tão distante de todos esses televisores... penso as vezes que posso ter enlouquecido.
Aí me abstraio com o cotidiano, no "ideal de vida" que estou tentando planejar [mas não me sai nada] e assim vai os dias. Vivendo num certo distanciamento ou como diria uma canção: "mantendo uma distância confortável".

Was it you? was it me?


with so many things for the asking
with so many questions unanswered
never asked for the madness there.


"(...) Mas um dia te encontro por aí, meu bem, um dia te encontro pra dizer que reparo nestas pequenas coisas, que sinto por teu silêncio. E não digo. (...)"

04 novembro, 2010

Lordy, lordy, lordy...



Agora me vejo escolhendo convites de formatura, lista de convidados...
Lembro bem que quando estava na 4° série, disse a mim mesma que pararia ali, pois não acreditava que viveria para terminar o tal "ginásio".
Mas foi, pisquei e estava no ensino médio, em outro colégio. Quando pensei que formaria com a turma q acompanhei por 2 anos, outra mudança. Digamos que foi um divisor de águas para mim essa vivência. Só eu sei das marcas.
Faculdade com recém 17 anos completados e semestre passado outro giro... chega ser irônico.
Pelo menos eu sempre fui de traçar metas e objetivos, acreditando assim levar uma vida "linear" mas uma das coisas [dentre tantas outras] que me foi escancarada neste curso é isso. Nada é linear e, praticamente tudo é relativo.
Talvez eu não saiba dizer quem sou, mas arriscaria falar que seria algo como uma colagem, nada de "só meu". Está tudo tão bem misturado, pregado, moldado, que é essa miscelânia que posso chamar de "eu".