29 setembro, 2013

Momento.


Tantas palavras passando pela minha cabeça nesse momento, repetidamente por esses dias. Parecem um fluxo de automóveis em uma via expressa. A angustia é menor mas ainda resistente por aqui... gostaria de conversar tranquilamente, de poder me abrir e expor por completo o que acontece aqui dentro, queria que compreendesse. Olho meu reflexo no espelho e encontro uma cara cansada, não sei se é de tanto resistir a algo ou dos afazeres diários. Quero voar, abrir as asas mas estou com medo de esticá-las e alguém aparecer com uma tesoura gigante e cortar parte dela. Veja: capaz eu sou, o que me pergunto neste momento é se vale a pena? Travar uma guerra é deveras exaustivo, mas quando não se está só, fica melhor. E particularmente nesta, não há como lutar solo. Então, percebo que alcancei a encruzilhada, o precipício. Chegou a hora de saber qual rumo tomar, o que fazer. Não sei... ainda estou criando coragem pra saltar. Preciso de alguém pra me dizer: "você consegue". Quando me livrar do peso da incerteza, saltarei. se vou atravessar o abismo ou cair diretamente nele, não terá importância.

25 setembro, 2013

Wide awake.

O que seria da faca se não tivesse uma mão para segurar e impulsionar o corte? Quando se rasga os tecidos, sejam eles de pano ou a musculatura, é por que está querendo saber mais a fundo, na própria carne.  Pois bem, chega um momento onde você não desiste mas apenas cansou. Por estar cansado da mesma coisa de sempre, resolver pegar o mais afiados dos bisturis que possui e com uma frieza de um cirurgião, vai fazer o corte e saber de fato, o que está acontecendo. O cirurgião sou eu. Esse pedaço de metal foi passado diretamente ao externo, sem anestesia. e ao sentir o deslizar na pele com sangue formando a linha a ser percorrida, não houve raiva, uma pequena tristeza e só. Ser o principal agente deste ato e simultaneamente observar perante o espelho e constatar ali que está tudo no lugar, está tudo certo. O coração bate normalmente, embora com uma película que estava envolta e atrapalhava. Tirada essa parte, fecha-se. Então fito meus olhos por um tempo, examino além das minhas retinas.... há algo que me impede de enxergar perfeitamente e vou tirá-la. Com cuidado, sinto aquele pequeno metal afiado e áspero cortar. Pronto. Retorno ao espelho e agora sim, consigo ver os detalhes. Mas meus olhos já não são mais os castanhos de sempre, mudaram, assim como oque poderia ser visto.

20 setembro, 2013

Decidir.


Ah, o trabalho... ele tem sido leve, mas a problemática não é o fluxo e sim, as pessoas que o gerem. Levar uma sequência de tombos não é algo divertido e creio que, ninguém goste. Refazer cálculos várias vezes num mesmo dia é enfadonho. Mas o que dói lá no fundo é perceber que há a possibilidade da não realização de um sonho ao final deste ano.
Não, este texto não vem dizer sobre o trabalho em si. Ele nasceu no instante que houve o corte doloroso, no momento onde a possibilidade do desejo não ser gozado. Vem dizer disso, do quanto você aguenta, insiste e se move para a realização. No meu caso, ir passar a virada do ano num local mágico. De "plus" a companhia de quem eu quero muito bem. Hoje, o preço das coisas é relativo. Não é o preço monetário, mas o valor que se dá a momentos, pessoas, histórias. E eu me pergunto porque sou assim? de mergulhar de cabeça com os olhos fechados mas tendo a certeza utópica de que no final tudo vai dar certo? Por que eu tenho um certo "defeito", é de sentir somente aquilo que é intenso, que realmente vibra. Essa é a minha pedra angular. É por isso que aposto todas as fichas na única chance. E é com isso que vou em frente, que me move a embarcar num avião e pousar num outro continente. 

14 setembro, 2013

Água.


As vezes fico sentada aqui olhando para o nada... venho escutando as músicas e pensando em mil coisas. Nesses pensamentos infindos, em quase todos você permeou.
É como eu disse; é preciso abrir a mão totalmente para que possa viver a experiência por completo. É preciso que eu acredite, que eu arrisque. E é claro que dói, sangra diariamente essa consciência de tudo... ontem antes de dormir, fiquei pensando no que seria "melhor": se os homens não tivessem consciência de si e seus atos, ou o contrário. E não há como saber essa resposta. Levaria uma vida inteira em cada dessas situações para poder responder, e desse modo, estaria repetindo o mito do meu signo. Vamos com calma, é isso. Há algo para refrear essa ansiedade por querer viver? e principalmente, pra viver a vida, com você?

Terça entrei em parafuso nessa ansiedade... se queremos ficar juntas, se os objetivos são similares, ou não tem nada a ver e a vida vai jogar cada uma de nós em extremidades opostas e vamos continuar teimando. Eu não sei e isso me causa pavor, além da impaciência. Bem na realidade só preciso que segure minha mão. Pra me dar um chão, em algo onde eu possa tocar, me segurar. Afinal de contas, também preciso de um porto seguro.

05 setembro, 2013

Tipo assim.

Leio umas coisas bobas e já fico assim, "bexxta".
Você pensa assim, eu penso assado?
Só ontem fui me dar conta de que já estamos em setembro e o fim do ano já bate à porta. Existem coisas que vivenciamos de uma maneira tão singular. Ontem passaram o show da Alanis na tv e eu estava lá, me pergunto: um ano já? cruzes!
2012 foi deveras intenso para muitas experiencias das quais a maioria foram boas. Enquanto isso, os jardins de casa e o de dentro do peito vão sendo cuidados. As vezes algumas perguntas latejam na cabecinha e comprovo que não penso mais como antes. Bem a verdade ultimamente o silêncio tem sido algo mais aproveitado, embora em certos momentos, bem incomodo... como uma... câimbra? Algo do gênero.

03 setembro, 2013

Home :)


Depois de 1 mês de atraso, finalmente: casa nova.