05 novembro, 2012

Insensatez.


Enquanto fico com mais de 12 abas abertas procurando informações sobre roupas adequadas, mochilas cargueiras, botas e o cacete a quatro... Minha cabeça procura resquicios de você por aí. 
- Que desastre. Penso.

Nem mesmo no treinamento da empresa conseguia me desligar disso. Nem todas as estratégias mencionadas foram capazes de me tirar na cabeça o que houve noite anterior. Aliás, parecia que iam de encontro ao ocorrido. Uma tortura.
- Mas que merda. Penso uma vez mais.
Há mais de 5 anos numa graduação onde você é treinado exaustivamente para ler: comportamentos, falas, gestos, tons, entrelinhas... enfim. Deixei passar algo tão besta, tão... na cara. Fecho os olhos e certos trechos do pequeno príncipe vem me dar os tapas merecidos na face. Que faz doer um pouco mais. 
Não se trata de ser "assertivo", de ser formal. Se trata de sentimento, de carinho, respeito, de amor.

Escrevo, teclo, rabisco mas não me é suficiente. Nessas ocasiões só escrever não basta, tem que dizer. De maneira clara e muito bem audível. Nem Tiziano Ferro gritando aos meus ouvidos poderia ser mais eloquente do que uma simples declaração:

Eu fui uma completa idiota e ignorante, por favor: me desculpe.



"O principezinho jamais renunciava a uma pergunta, depois que a tivesse feito.
Mas eu estava irritado com o parafuso e respondi qualquer coisa:
- Espinho não serve para nada. É a pura maldade das flores;
- Oh!

Mas após um silêncio, ele me disse com uma espécie de rancor:
- Não acredito! As flores são fracas. Ingênuas. Defendem-se como podem. Elas se julgam terríveis com os seus espinhos..."

Nenhum comentário: