22 novembro, 2012

Hoy me voy!


Que sensação gostosa!
Embora que por pouco tempo eu tenha ficado na casa dos meus avós, me fez um bem danado. Poder colocar a cabeça no travesseiro sem chorar de angústia por gente que não merecia a muito tempo... ah, tava precisando me reencontrar dessa forma. Tava precisando reencontrar algo que lá no fundo do meu ser eu havia deixado guardado, num canto escondido. O amor próprio. Ele que vez em nunca me dá o ar da graça... já estava mais do que na hora. E é um bem estar tão bacana, é um explodir pra dentro! daqueles que você não tem vontade de gargalhar até a barriga doer mas de um sorriso tímido de canto. Como se pudesse ronronar. Catártico, LI-BER-TA-DOR. Como o vento que passa na vagina desta mulher acima na fotografia. Vomitar tudo oque estava aqui, preso... que alívio.
Se viesse o choro, não seria de tristeza ou desespero... é desse bálsamo que quebrou as antigas algemas que me prendiam. Abrir as asas e alçar um voo majestoso. Como se tivesse dormido a muito tempo e depois que acorda, se espreguiça inteira e levanta para dar os primeiros passos. Entende? 

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