31 janeiro, 2014

Ainda pensando.


A gente nunca sabe quando uma vírgula se torna ponta final. Nem faz ideia do que pode ser mudado, assim ou assado. A gente sequer sonha que aquela tarde calorenta foi a última que sentiu. E no final das contas, o que sobra de nós? o quê? Morte em vida, morte-e-vida é tão presente, tão passado, definitivamente nosso futuro. E a gente enrola as palavras, se enrosca e tropeça no tempo... quando vê, já foi. Preferimos construir montanhas de palavreados sem sentido do que dizer de fato, o que interessa. Só que no final, a gente vê e finalmente entende que nada disso serve, então entende que é como areia nas mãos, não tem sentido em tentar segurar, guardar pra si. Ah se fosse tão fácil... seria tão mais simples.
"como segurar sua mão."













A gente não deveria perder tempo com formalidades e firulas, nós deveríamos queimar todo o tempo possível conosco, apenas.

Nenhum comentário: