22 junho, 2009

Luz.


Na escuridão, uma estrada de cor alva, semblante do luar.
e se tornaram fagulhas luminosas que iluminavam esse caminho.
de tantas curvas, em alguma delas me perdi e me encontrei.
uma constelação, talvez um universo, guardado dentro dela.
e nessa ausência se fez clara.
duas centelhas reluzentes, como o farol que ilumina o caminho a ser navegado.
e o clarão de um sol , de cor dourada, do mesmo tom que teu cabelo que corria e escorria em ti, em mim. aquecia muito mais do que nossos corpos.
fez-se porto seguro para minh'alma, e a mão, como âncora cravou-se nos vãos dos meus dedos, não permitindo dessa maneira que ficasse à deriva.
teu ar, um sopro: as vezes brisa, noutras era ventania que erguiam ondas, e faziam balançar de um lado pro outro meu pequeno coração.





é a sua estrelada escuridão na qual por tempos eu esperava e por alguns dias pude contemplar e tocar.

Um comentário:

Bela disse...

É lindo, é sensível.
s-e-n-s-í-v-e-l