11 janeiro, 2011

Cereja do bolo.



Que riso mais besta na boca é esse, gente?
Toda vez que re-vejo seu sorriso, dá aquela coisa brilhante nos olhos, espadas de fagulhas incandescentes em dia de São joão.
E penso: "ah, já foi". É gostoso lembrar desse pequeno fato.
Vai pensamento bobo, sai pra lá que não tô pra isso! Mas logo vem você, pentelhando minha mente, deixando-me ainda mais com fisionomia retardada. E dá vontade de dar uma gargalhada bem alta, que é pra comemorar essa felicidade... por mais estranha e ao mesmo tempo: medonha.
Não sei como dei conta, aliás: será que realmente foi isso? ah, pensamento... fica maquinando, maquinando.. uma hora esse cerébro derrete ou explode!
Mas sabe, hoje pensei: Ah.. como seria bom se você estivesse aqui comigo, ao meu lado.
2 segundos depois uma idéia mais sensata: melhor mesmo não estar por aqui, isso nos salva.
Que a brisa percorra os galhos e atravesse meu corpo num movimento que apenas esse próprio elemento entende, o ar.
Ainda vou continuar com a cara de retardada? ainda bem!
Mas acredite no que te disse sem ao menos usar uma palavra sequer...
E fica assim: naquela despedida silenciosa no carro, no primeiro abraço tímido, disfarçado, no segundo, apertado, saudoso.


Se você precisar;
uma margarida comum
um beijo ou um simples abraço
que é pra você lembrar de mim.

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