17 junho, 2010

Questionamentos.

Das coisas que há neste quarto, o espaço preenche quase todos os cantos. Olho para os móveis brancos, os livros e parece que não encontro o que procuro. Procuro uma música para que ela possa falar por mim mas não encontro uma que seja essa definição. Ando cheia.. cheia de que mesmo ? Meu gato entra pela porta, de maneira preguiçosa vem até a cadeira e feito uma criança que pede atenção, se estica e toca meu braço com a pata. Há algo no olhar dele que me toca e me encontra. pego-o e me ponho a abraçá-lo. E de repente me vem uma vontade imensa de me amolecer perante tudo e todas as coisas neste mundo. e me pergunto se ele ainda vai continuar assim quando estiver bem velho, quanda não mais andará da forma engraçada que passeia em casa... dizem que bicho sente, espero que ele sinta o quanto eu amo ele.
Me pergunto o por que disso.
"É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem parea sentir as próprias dores. É preciso ter força para suportar os abusos, mas é preciso ter coragem para faze-lo parar"
"Mas é tanta coisa.."
Sim, é.
Já nem sei mais se conseguirei acreditar nas pessoas, pedra fundamental para sustentar as muitas teorias existentes no meu curso. Os joelhos estão fracos mas ainda conseguem deixar o corpo em pé.
- Voltando ao gato.
Penso na minha transferência, nessa coisa toda de "brincar de casinha", de me ver com muitas situações novas, eu e meu gato. Se o desespero bater, se nada der certo, se arroz queimar na panela, se a porta não querer abrir, ao menos terei alguém para "conversar", pra dizer tudo aquilo que ninguém ouve e ouvir tudo aquilo que ninguém diz.

Salut!

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