12 abril, 2010

Domingo

Um fim de semana meio atípico.
sábado uma oficina, retirada das camisetas, aprender um pouco mais a batucar com o mestre e lembrar do tal dia 10, de abril. até aí nada de errado. madrugada sem sono, gato pulando na cama, enfurnado na coberta.. er.
domingo? acorda as 6 da manhã [quem acorda esse horário no domingo?], come dois "triângulos" de toblerone, vai pro carro e se manda pela estrada. epa: estrada? pois é.. saí de cuiabá as 7:25 e 7:50 estava no parque nacional de Chapada. 60 Km. peguei os temas da maratona e segui adiante.. adiante.. adiante.. até parar numa placa: "bem vindo à Campo Verde". hã? nem vi os quilômetros passarem. fechei os olhos algumas vezes enquanto o velocímetro decidia se ficava entre 120 ou 140 Km/h que as vezes apontava no 160. Andei mais de 200 Km. o mais interessante? é que andei só e senti aquilo me completar. não sei que contemplava quem: se era eu ou a estrada. particularmente essa rodovia é linda pela paisagem, uma das mais belas que já vi. depois de um tempo você se acostuma de tal forma com a velocidade que nem parece que está tão rápido. abri os vidros, soltei os cabelos que agora estão curtos, aumentei o som e fui vagando, só, pelas "estradas" e foi reconfortante. afundei no banco, as vezes tirava o cabelo da cara mas logo tornava a ficar nos olhos. vi verde, azul, morrom, cinza. vi aquela água linda da martinha. quis parar na beira da estrada mas segui em frente. Deu vontade de ir buscar o abraço da larie, o por do sol no muro em frente a kitnet. mas ah, deixei pra lá.. ri. logo irei sentar naquele muro: eu acompanhada do meu chá matte e ela, de alguma cerveja ou talvez tereré.

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