Lá fora o sol
dentro, a lua
sinta o frio mórbido queimar minhas veias
lembranças, apenas congeladas.
Ao redor, estranhos uniformizados
trocando olhares supérfluos, falsos.
Todos escondem as reais intenções.
Com o abraço voce aprisiona
com o punhal penetrando nas costas, mata.
Ruas tribuladas por cabeças acefálicas
verdadeiro formigueiro medonho
uns vão e outros vem
um trajeto sem sentido.
Observo esse cotidiano velho, sujo, nojento
um grito ensurdecedor corre pela mente.
Me livro dessa hipocresia inútil
e penso...
penso...
nem a bebida perversa consegue amenizar
olho aquela bola brilhante maism uma vez e pergunto:
Aonde foi parar o coração que estava aqui ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário