14 dezembro, 2011
06 dezembro, 2011
Existem tantas fotografias nossas.
Tantas que não existem quase nenhuma. Mas elas existem, pelo menos na minha cabeça.
Foram tantas poses gastas, de você, de mim, da gente... Se fossem reveladas, mandaria a você num papelote com um lembrete: “olha”. Simples assim.
Tenho tantas delas como quando você está sorrindo, não aquele sorriso amarelo ou forçado que às vezes damos em fotos que encontramos a família. Mas daquele que contém uma felicidade doce, um quê de afeição. Dessas tenho muitas, principalmente de nós, juntas. Das vezes que brincamos coisas bobas, até mesmo consideradas idiotas, mas eram boas.
De você pensando, falando, andando, dormindo. Gerúndio, eu sei. Mas a fotografia é assim, “apreende” algo em movimento para torná-lo eterno.
Algumas são coloridas, outras em preto e branco... da uma dramaticidade a mais, um impacto maior. Tenho saudades dessas fotos, essas que nunca tirei. Sequer cheguei perto do botão e; click. Pode ser daquelas maquininhas que pagamos no shopping e fazem várias mini-fotografias ou até mesmo dos senhores que ficam em parques com Polaroid a espreita, os famosos “lambe-lambe”.
Tenho algumas que são as preferidas (todos têm algumas coisas que preferem mais) como de você dormindo encolhida, vindo como uma faca afiada, cortando a multidão e vindo me abraçar, da gente abraças [em particular, são as que mais gosto], na chuva, de mãos dadas...
Um portfólio completo.
Fotos. Um objeto que toca as pessoas de modo singular, que faz pensar, re-pensar, emocionar, recordar, sonhar, projetar, viajar, vivenciar e tantos outros verbos que podem ser usados aqui.
Gostaria de revelá-las a você, mas não posso, pois elas não existem num chip, cartão de memória, negativo ou chapas. Não tenho um registro concreto dessas imagens, fica um espaço, parece ser uma parte incompleta da minha existência até aqui, até agora.
Ainda sim, posso te dizer que as fotos que tenho na minha subjetividade, são lindas.
Com toda a riqueza de detalhes fielmente gravados, e olha que é melhor do que as partículas de prata. São texturas, camadas e camadas de afetos sobrepujadas até que saia a imagem.
Dessas fotos, apenas pouquíssimas são poses não naturais. As espontâneas são mais bonitas, pois guardam todas as imperfeições que mais adoramos; uma careta, um sorriso torto...
Tem mais cara de serem vivas, acho que a verdade é essa. É isso, é vida. A vida... entende?
que me dá vida, nos “anima” [animus? Não sei mais se é essa a palavra que possui esse conceito], enfim, que faz andar.
30 novembro, 2011
|...
Preciso escrever, botar pra fora mas quando chego aqui: só pisca.
Enquanto fico estatelada aqui, Arion faz a mesma coisa: olhando pra mim, esses olhões grandes, amarelos.
Queria poder tirar com uma pinça os vários caquinhos que estão espalhados dentro do corpo, da cabeça. Quiçá, uma cola pra ajudar a grudar e ver se volta tudo no lugar.
Ai, que merda viu. Grande merda, com "G" maiúsculo mesmo. Porrada séria.
Acordo, subo na moto e ando por aqui, ora devagar quase parando, ora quase rasgando o asfalto e teimando em passar pelas poucas frestas entre outros veículos. Essa pedra, calo no sapato que diariamente machuca e faz com que me lembre desse nada.
Pra piorar [ou melhorar] fico ouvindo Marisa Monte e tudo o que eu não gostaria de escutar.
Queria poder rir, mas na verdade dá vontade é de chorar, de abraçar o travesseiro e dar um puta berro, ficar vermelha, sentir as veias do pescoço saltarem e o rosto ficar quente... só que nem pra isso tenho mais força. Então choro silenciosamente, olhos abertos, sem piscadela qualquer. Nem ao menos de dobrar o minguinho e tirar a lágrima que vai correndo perto do meu ouvido, deixo ela ir por ali... pra que secar? logo desce outra. Vai virar poça, poço, sisterna. Pra daqui algumas horas recomeçar o ofício.... o despertador toca, uma cara amassada e olheiras me encaram, um banho, mais um monólogo, escova os dentes, seca o cabelo, corpo, mas não seca o mais importante.
Piloto automático? não. Apenas uma neblina densa em tudo.
E não há reza que faça essa porcaria sair, deve ser pacto do capeta isso... deve ser.
Queria férias de mim mesma, de verdade. Por um tempo [sei lá quanto tempo] gostaria de ficar sem memória, sem lembrança. Me sinto tão cinza, bege. Sumi? acho que ainda não.
... ainda não.
Caleidoscópio, pra quê?
Acho que preciso dormir, muito. Pra ver se acordo sem essa canseira.. essas toneladas que pesam nos ombros, faz envergar o corpo e a cara amarrar. Enfim, recuperar... leito de hospital com sua parafernalha de piscas e avisos sonoros não é o destino, apenas uma cidadezinha de alguns mil habitantes, com sua única avenida e o senhor silêncio. Silêncio que diz tantas coisas.
"Ei de ser feliz também, depois."
Depois;
Depois;
Depois;
Depois;
Depois [...]
29 novembro, 2011
Sensação de ressaca, quando você acorda e o mundo da uma volta rápida demais.
Os olhos giram pro lado contrário dos pés....
um estouro, rompimento, jorra-se algo: seria água? a cachoeira que sai da torneira e você ainda insiste em fechá-la... por que, vai que dá certo né? é só colocar a mão que tapa o buraco, passa.
Até que você se cansa de ficar molhada e parada naquela posição que dá cãimbra só de pensar e resolve fazer o certo. consertar.
06 novembro, 2011
30 outubro, 2011
25 outubro, 2011
Pra te dizer.
Me apego fácil também... Acho que estou muito carente, por que em apenas alguns dias de conversa e já estou aflita com os meus tantos botões. Querendo me encontrar contigo, na verdade querendo que você me queira. E acabo de perceber que toda essa demanda é só minha. Realmente, você pode ter se aproximado por ter me achado legal enquanto eu, achando que era somente por interesse, atração.
18 outubro, 2011
11 outubro, 2011
27 setembro, 2011
12 setembro, 2011
08 agosto, 2011
Então...
29 julho, 2011
28 julho, 2011
Cry me a river.
13 julho, 2011
08 julho, 2011
28 junho, 2011
21 junho, 2011
"Notas"
um beijo, abraço e um até breve.
19 junho, 2011
30 maio, 2011
Poeira.
15 maio, 2011
Partidas
03 maio, 2011
Morning
27 abril, 2011
Veneno.
15 abril, 2011
11 abril, 2011
Até quando..
31 março, 2011
Ciclos.
22 março, 2011
You know
12 março, 2011
P. Soup
08 março, 2011
"Quem são vocês?"
Embora eu já faça parte deste time a 1 ano e meio, pela primeira vez é que consigo me dedicar interamente.
Se treino pesado na academia é para complementar os do futebol, todos os dias que penso em faltar, quando já não tenho mais força pra fazer aquela série ou é a perna que não aguenta mais fazer força seja no leg, seja correndo, lembro que quando mais eu suar ali, menos vou sangrar em campo com o time adversário.
Aí vem as meninas, cada uma delas. cada uma sendo um pequenino universo. E já não sou mais jogadora simplesmente. Sei lá o que sou aos olhos dessas tantas garotas, outras tantas mulheres feitas já... todas elas, uma constante preocupação para mim.
Aos poucos vão chegando as notícias das preocupações que elas tiveram comigo no período de ausência, das dificuldades. Logo vem os comentários de incentivo, elogios e reconhecimento, ao regresso...
Minha segunda casa: que saudades senti, como é bom estar de volta.
Obrigada meninas.
07 março, 2011
03 março, 2011
28 fevereiro, 2011
26 fevereiro, 2011
25 fevereiro, 2011
Vish.
meu irmão, nervoso... nem sabia o que dizer.
- Me fecharam
- O que ?
- Meu carro tá fudido
- Aonde você tá?!
- sei lá.
que uó.
2 pneus, um pará-brisa e outras coisas mais, tudo ferrado.
por conta da irresponsabilidade de um filho da puta qualquer.
enfim... complicado.
por outro lado, faculdado à todo vapor.
que coisa hein.
tomara que eu não caia da moto!
22 fevereiro, 2011
20 fevereiro, 2011
17 fevereiro, 2011
que coisa esquisita é essa ansiedade. Sou uma pilha de nervos prestes a entrar em curto circuito.
me reconheço nesse frenesi desde criança. aquela coisa de não se aguentar e apertar os dedos, fechar os olhos com força, dar pulinhos e quando sentada, mechendo os pés sem parar, tique nervoso mesmo. tudo isso por conta de certo desejo, aquele sonho. frase típica: "mãe, tá chegando?"
já em outros aspectos, não tenho um pingo sequer de energia para me mover. mais vagarosa que lesma entende? com essa mistureba louca é difícil conseguir administrar a cabeça.
ser humano é bicho estranho mesmo.
rsrsrs
euri³².
^^
15 fevereiro, 2011
10 fevereiro, 2011
07 fevereiro, 2011
03 fevereiro, 2011
Scars.
Certos olhares podem valer mais do que mil palavras;
Certos momentos nos fazem esquecer que existe um mundo lá fora;
Certos gestos, parecem sinais guiando-nos pelo caminho;
Certos toques parecem estremecer todo nosso coração;
Certos detalhes nos dão certeza de que existem pessoas especiais, que deixarão belas lembranças para todo o sempre."
" Temos todos a mesma história, várias ondas e um oceano, vários fatos e uma memória, vários jogos e um só engano. Temos todos as mesmas lendas e eu achava que era sozinha... um soneto e várias emendas, sou mil versos e uma só linha. Temos todos o mesmo medo, dez mil passos e uma só dança, dez mil papos e um só segredo, dez mil dores e uma esperança. Temos todos a mesma história e hoje a tua passa ser a minha meu passado a tua história e eu passei a não ser sozinha."
"Seria mais fácil fazer como todo mundo faz, mas nós vibramos em outra frequência..."
"Lembre-se de que: Para os galhos de uma árvore cheguem aos céus, é necessário que suas raízes cheguem ao inferno."
"Nem tudo é como sonhamos: Sonhos as vezes, devem morrer. Pessoas as vezes se devem esquecer. E lembranças, as vezes, nos fazem sofrer."
e hoje ao abrir um dvd, uma mensagem em anexo:
"(...) O maior elo entre pessoas é aquilo que, bom ou mau, sente-se por elas.(...)"
30 janeiro, 2011
Sábado, 5 da tarde.
tudo muito lindo, simples, de bom gosto.
era quase cinco da tarde quando começou a cerimônia. Entramos tocando o martelo, os convidados se levantaram e foram observando a entrada. o sol estava lindo, aliás, o dia em si.
era uma alegria, paz, harmonia. uma celebração linda mesmo...
o noivo de bata, xort, uma boina e chinelo de dedo quase tudo de branco [se não fosse pelo chinelo]. já a noiva num vestido curto de algodão, marrom clarinho, flores presas ao cabelos e um pequeno buquê.
a coisa toda não durou mais do que 1 hora, bem rápido.
lágrimas nos olhos de alguns, mas todos que ali estavam com toda a certeza: era só felicidade.
aquela coisa que comove sabe? por um momento a gente até acredita, fica num sorriso de canto.
gozado...
tive uma sensação estranha nessa hora e vem pela cabeça: "desisti disso"
mas é como comichão, começa do nada e vai se resfolegando por todos os poros...
nem fazia idéia de que eles estão juntos a mais de 7 anos sendo que um vivia em recife e o outro em cuiabá, persistência hein.
revi a Clau, caramba como ela mudou! a gente fica até sem graça nessas horas...
e depois voltar pra cuiabá quase meia noite é meio tenso, ainda mais quando você está cansada.
ai.. to lotada de coisas pra escrever mas sem saco algum pra isso.
quando me der coraaaaaaaaaaaaagem, venho aqui.
15 janeiro, 2011
Uêpa!
malas prontas mais uma vez e agora, mais 630 Km amanhã cedo.
tomara que em curitola esteja friiiiiiiiiiiioo!! *-*
e pensando com meus botões e pensando BEM... até que a idéia de mudar pra lá não é ruim.
além do frio, é metrópole, shows bons a todo momento, cultura diversificada e muito mais acessível, a um pulo de sampa, proposta de emprego.. e por aí vai.
mas sei lá, mudar pra essa cidade me parece tão sonho distante.
sei não.. "quando a esmola é muita o santo desconfia" huh?
só falta 1 ano e meio para terminar meu curso, ai. já tá me dando saudades.
por falar em saudades, quero meu gato em casa logo! 1 mês internado, já chega né?
por enquanto, estou indo só a passeio.
gosh, êta vida instável!
14 janeiro, 2011
11 janeiro, 2011
Cereja do bolo.
Se você precisar;
Viagem
ah, como são as coisas.. essas coisas da vida.
vai indo os dias, como areia que escorre na ampulheta e um movimento só pode mudar o curso.
ainda bem! mudanças: palavra nem ruim, nem boa. apenas com seu significado próprio.
cabe a nós entendermos e aceitar.
MAS PUTA QUE PARIU HEIN!