"Não sou qualquer menina da vida, não."
28 junho, 2010
27 junho, 2010
Zumbido.
Argh.
Misto de angústia mais ansiedade e falta de fazer coisas úteis tem sido um coquetel que tenho bebido a algum tempo.. Voltas com o carro, 140, 150, 160 Km/h e ainda não me é suficiente e penso: ainda não abri o motor desse carro. A medida que o velocímetro avança, o ponteiro do relógio não deixa a desejar: 2, 3, 4 da manhã o motor zunindo, música explodindo com fúria nos tweeters. Olhos atentos na avenida e a cabeça vai desacelerando aos poucos.
O que me faz gostar de correr tanto com a moto [e não com o carro] é que ela "grita" 100, 110, 120. As agulhas ficam na delimitação vermelha significam: "estou no máximo". E você? Rá, você ri. Ri maldosamente e esse riso se mistura com o grito das rotações elevadas.
Por falar em moto... a minha ficou pronta, retiro ela amanhã da oficina.
Misto de angústia mais ansiedade e falta de fazer coisas úteis tem sido um coquetel que tenho bebido a algum tempo.. Voltas com o carro, 140, 150, 160 Km/h e ainda não me é suficiente e penso: ainda não abri o motor desse carro. A medida que o velocímetro avança, o ponteiro do relógio não deixa a desejar: 2, 3, 4 da manhã o motor zunindo, música explodindo com fúria nos tweeters. Olhos atentos na avenida e a cabeça vai desacelerando aos poucos.
O que me faz gostar de correr tanto com a moto [e não com o carro] é que ela "grita" 100, 110, 120. As agulhas ficam na delimitação vermelha significam: "estou no máximo". E você? Rá, você ri. Ri maldosamente e esse riso se mistura com o grito das rotações elevadas.
Por falar em moto... a minha ficou pronta, retiro ela amanhã da oficina.
24 junho, 2010
Jardim
No meu jardim de inverno as flores permanecem vivas. Neste pequeno espaço, há energia circulando, das boas. É simplório, mas de beleza terna.
É inverno, minhas flores não são de plástico e não morrem.
É inverno, minhas flores não são de plástico e não morrem.
21 junho, 2010
90x14
20 junho, 2010
Er²
Domingo é dia da preguiça. preguiça até da vida.
A cabeça que rodava a mil, não passa dos 10 Km/h agora.
não sei o que fazer.
A cabeça que rodava a mil, não passa dos 10 Km/h agora.
não sei o que fazer.
17 junho, 2010
Questionamentos.
Das coisas que há neste quarto, o espaço preenche quase todos os cantos. Olho para os móveis brancos, os livros e parece que não encontro o que procuro. Procuro uma música para que ela possa falar por mim mas não encontro uma que seja essa definição. Ando cheia.. cheia de que mesmo ? Meu gato entra pela porta, de maneira preguiçosa vem até a cadeira e feito uma criança que pede atenção, se estica e toca meu braço com a pata. Há algo no olhar dele que me toca e me encontra. pego-o e me ponho a abraçá-lo. E de repente me vem uma vontade imensa de me amolecer perante tudo e todas as coisas neste mundo. e me pergunto se ele ainda vai continuar assim quando estiver bem velho, quanda não mais andará da forma engraçada que passeia em casa... dizem que bicho sente, espero que ele sinta o quanto eu amo ele.
Me pergunto o por que disso.
"É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem parea sentir as próprias dores. É preciso ter força para suportar os abusos, mas é preciso ter coragem para faze-lo parar"
"Mas é tanta coisa.." Sim, é.
Já nem sei mais se conseguirei acreditar nas pessoas, pedra fundamental para sustentar as muitas teorias existentes no meu curso. Os joelhos estão fracos mas ainda conseguem deixar o corpo em pé.
- Voltando ao gato.
Penso na minha transferência, nessa coisa toda de "brincar de casinha", de me ver com muitas situações novas, eu e meu gato. Se o desespero bater, se nada der certo, se arroz queimar na panela, se a porta não querer abrir, ao menos terei alguém para "conversar", pra dizer tudo aquilo que ninguém ouve e ouvir tudo aquilo que ninguém diz.
Salut!
Me pergunto o por que disso.
"É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem parea sentir as próprias dores. É preciso ter força para suportar os abusos, mas é preciso ter coragem para faze-lo parar"
"Mas é tanta coisa.." Sim, é.
Já nem sei mais se conseguirei acreditar nas pessoas, pedra fundamental para sustentar as muitas teorias existentes no meu curso. Os joelhos estão fracos mas ainda conseguem deixar o corpo em pé.
- Voltando ao gato.
Penso na minha transferência, nessa coisa toda de "brincar de casinha", de me ver com muitas situações novas, eu e meu gato. Se o desespero bater, se nada der certo, se arroz queimar na panela, se a porta não querer abrir, ao menos terei alguém para "conversar", pra dizer tudo aquilo que ninguém ouve e ouvir tudo aquilo que ninguém diz.
Salut!
Full Moon
Marcha, 1,2,3.
Um segundo.
organiza-se, ver preços, tabelas, ruas, bairros, cidades, mobilia.
vai até ao aeroporto, busca irmão e cunhada, e presentinhos e risadinhas. Ganhei um berimbau. Q- ?
Não vou mais para São Paulo semana que vem, a não ser que eu queira perder mais 1 semestre e.. bom deixa pra lá. Fiquei pensando nisso: das vezes que fui pra terra da garoa, não fiquei nenhuma vez em hotel, seria a primeira vez. É, seria. Além de ficar em hotel, não sairia, não veria quase ninguém a não ser a natty e a steh, esquizitíssimo. encerra.
Pensei bastante.. a idéia de me mudar me agrada mais a cada hora.
pra preservar o pouco que resta de convívio saudável entre eu e minha mãe principalmente, é melhor ficarmos longe uma da outra.
organiza-se, ver preços, tabelas, ruas, bairros, cidades, mobilia.
vai até ao aeroporto, busca irmão e cunhada, e presentinhos e risadinhas. Ganhei um berimbau. Q- ?
Não vou mais para São Paulo semana que vem, a não ser que eu queira perder mais 1 semestre e.. bom deixa pra lá. Fiquei pensando nisso: das vezes que fui pra terra da garoa, não fiquei nenhuma vez em hotel, seria a primeira vez. É, seria. Além de ficar em hotel, não sairia, não veria quase ninguém a não ser a natty e a steh, esquizitíssimo. encerra.
Pensei bastante.. a idéia de me mudar me agrada mais a cada hora.
pra preservar o pouco que resta de convívio saudável entre eu e minha mãe principalmente, é melhor ficarmos longe uma da outra.
15 junho, 2010
"Hi, stranger"
Acabo de ver fotos. Acabo de ver uma que chamou minha atenção, uma foto minha. Digo, não foi eu quem a fez, tiraram de mim, entende? O irônico é ler a frase que eu acabara de escrever: "Tem lugar pra mim?"
Agora me pergunto, que raio de pergunta é essa que ficou solta no ar? Passei a tarde com "edital de transferência" na cabeça e não sei pra onde quero ir. Como é que vou saber se vai ter lugar se não sei nem pra onde desejo ficar? Er. Penso mais uma vez se devo trancar a faculdade à beira do início dos estágios... se mudo de cidade, de estado, de país [planeta talvez?].
Quero ficar só, longe dessa casa, de muitas coisas, minha cabeça anda cansada de prazos, e provas, e 2°chamadas, e contas, e médicos e etc etc etc.
Talvez eu devesse me mudar para o Camboja. Ando cansada, principalmente das pessoas. É uma putaria sem fim. Acho que não nasci pra viver em sociedade [falei!]
ainda não dissolvi o sintoma que converti, isso é mal.
Numa dessas eu aceito a proposta que me fizeram a tempos atrás: de trabalhar num navio que fica navegando pelo mundo à fora. Aí o mundo seria a minha casa ? mas quanto mais a gente viaja, mais ficamos estrangeiros de nós mesmos. Jamais permanece a mesma pessoa que seria se não tivesse saído e não será integralmente alguém de outro local. Hibrído, mestiço, mistura: incompleto? As teclas desse piano estão tocando as notas de uma música que ecoam na alma.
"coisinha à-toa"
Agora me pergunto, que raio de pergunta é essa que ficou solta no ar? Passei a tarde com "edital de transferência" na cabeça e não sei pra onde quero ir. Como é que vou saber se vai ter lugar se não sei nem pra onde desejo ficar? Er. Penso mais uma vez se devo trancar a faculdade à beira do início dos estágios... se mudo de cidade, de estado, de país [planeta talvez?].
Quero ficar só, longe dessa casa, de muitas coisas, minha cabeça anda cansada de prazos, e provas, e 2°chamadas, e contas, e médicos e etc etc etc.
Talvez eu devesse me mudar para o Camboja. Ando cansada, principalmente das pessoas. É uma putaria sem fim. Acho que não nasci pra viver em sociedade [falei!]
ainda não dissolvi o sintoma que converti, isso é mal.
Numa dessas eu aceito a proposta que me fizeram a tempos atrás: de trabalhar num navio que fica navegando pelo mundo à fora. Aí o mundo seria a minha casa ? mas quanto mais a gente viaja, mais ficamos estrangeiros de nós mesmos. Jamais permanece a mesma pessoa que seria se não tivesse saído e não será integralmente alguém de outro local. Hibrído, mestiço, mistura: incompleto? As teclas desse piano estão tocando as notas de uma música que ecoam na alma.
"coisinha à-toa"
08 junho, 2010
07 junho, 2010
Feriado.
Dos mais de mil quilômetros que se andaram, passaram os dias. As faixas, a lua e as horas, 11. Depois de ter passado cortando estados madrugada a fora, esperar por mais de 3 horas uma mísera vaga de um hotel vagabundo qualquer para poder jogar o esqueleto mais do que exausto, restou a pergunta: "o que é que eu tô fazendo aqui?" num canto escuro do quarto morimbundo, senti saudades da minha casa. Mas logo vem o próximo dia que me responderia o porque. O som é característico mas vê-lo crescer dá uma emoção dolorida no peito, fiquei boquiaberta com o que vi sendo feito pelo Alemão. Logo sabia os motivos de ter costurado os tantos quilômetros sem ter a certeza de ter algum lugar pra ficar, até mesmo se iria ficar. Entre uma "manulação" e mais de 10 frases, fui aprendendo. Fui. Palavra que ganhou vários atributos nesse feriado prolongado. Fui "na lôca", fui "árvore", "mãe-babá", "terapeuta de casal", fui "mecânica" e algo mais. Entre os céus azulados, "a" ceu acizentado, paredes que transpiravam maconha, entre dreads e nerds, alguns galos e galinhas, um quarto abarrotado, desarrumado, entre "Dos amores risíveis" (ler: O jogo da carona) amanhecia a cidade e escurecia-se com os muitos copos de cerveja, de pinga, de alguns "pit-dogs", de muita maconha, pito e de frio de bater o queixo. Do pastel que só tem gente uderground, da balada que veio gente chegando mesmo eu sentada numa mesa e passa uma, depois vem outra, aí outra que não desgrudava das minhas costas, não o bastante me apresenta sua prima que na viagem de tanto pó que cheirou, pensou que eu era uma árvore, pra ficar pendurada em mim, se achando a íntima. Mais uma noite mal dormida. Mais cerveja, um aniversário, um reencontro de muitos anos depois, uma alegria contagiante, algumas brigas, quase alguns tapas, uma bateria arriada, um carro sendo empurrado as 2 da manhã. Várias praças, uma cidade em forma de santa, um trânsito mais embrulhado do que o egípcio, muitas feiras, quatro cabaças, pastéis, empadas, pamonhas, sotaque mineiro com algum "temperin" junto. Depois 16 horas conservando a bunda num banco de ônibus, ser testemunha ocular de uma trepada de um dos motoristas com uma prostituta dentro desse mesmo veículo. De um cara que foi mais de 9 vezes ao banheiro [das que eu contei]. Do amanhecer em chapada.
Finalmente em casa.
Finalmente em casa.
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